domingo, 21 de fevereiro de 2010

Veja as vacinas que cães filhotes e adultos precisam tomar


Lembre-se: não basta vacinar o seu cão apenas quando ele ainda é um filhote. É preciso renovar a proteção do animal para que seu bichinho não fique vulnerável às doenças.


Veja abaixo quando cada vacina deve ser aplicada.


Múltipla (V8 e V10)


É uma vacina muito importante. Protege contra doenças como:


- Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal


- Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente


- Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura


- Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos


- Coronavírus: causa diarréia


- Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas


- Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios


Primeira dose: quando o animal tem cerca de 45 dias de vida


Outras doses: aos 75 e aos 105 dias


Reposição: um ano depois da terceira dose e anualmente até o fim da vida do animal

Giárdia

A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia


Primeira dose: a partir dos 45 dias

Outra dose: 30 dias depois da primeira


Reposição: uma vez por ano



Traquibronquite

É causada por uma bactéria. Ocasiona inflamação da traquéia, atinge os brônquios e pode levar à pneumonia. É infecciosa, conhecida como "tosse dos canis". Quando há um cão doente, todos os outros que convivem com ele podem pegar a doença. Cachorros doentes podem ter queda na resistência, o que pode causar ainda outros problemas. Há dois tipos de vacina: a líqüida, que se aplica dentro do nariz, e a injetável


Primeira dose: quando o animal ainda é um filhote


Outra dose: a intranasal tem aplicação única. A injetável deve ser reaplicada após 30 dias


Reposição: é injetável e feita uma vez por ano



Raiva

A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente


Primeira dose: a partir dos 4 meses de vida


Reposição: todos os anos


Importante

- Nenhuma vacina pode provocar vômito e diarréia


- Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos


- Se o animal tiver outro sintoma, leve-o ao veterinário. Ele pode estar manifestando uma doença que já estava incubada


- Reações alérgicas podem acontecer. Os sintomas são rosto inchado e coceira


- Quando o animal ainda é filhote, é preciso esperar ao menos uma semana, após a última dose, para expor o cão ao convívio com outros bichos. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito.

Fontes: Paulo Sergio Salzo, veterinário de pequenos animais da Universidade Metodista de São Paulo, e Fernanda Fragata, veterinária do Hospital Sena Madureira.

Vacinas protegem cães adultos contra doenças de cura difícil


Que filhotes precisam ser vacinados antes de botarem as patinhas fora de casa todo dono sabe. Mas ver o bichinho crescer não é sinônimo de deixar de se preocupar com as vacinas.


Esse cuidado deve ser estendido por toda a vida do animal: a imunização contra raiva e outras doenças precisa ser renovada todos os anos. "Passado um ano [da última vacina], é possível até atrasar um ou dois meses. Mas passar quatro ou cinco pode ser suficiente para que ele contraia alguma doença", afirma Paulo Sergio Salzo, veterinário da universidade Metodista.

Essa renovação melhora os anticorpos dos cães e mantém ativa a blindagem contra as doenças. "É importante que o veterinário faça exames de rotina no animal. Funciona como um check-up. Se for diagnosticado algum problema, não se pode aplicar a prevenção e sim fazer o tratamento adequado", diz a veterinária Maria Marta Amaral Lecci Capelli.
Segundo a especialista, doenças para as quais há vacina, como a leptospirose, transmitida pelo contato com urina de ratos infectada, e a cinomose, que se pega pelo ar, são muito difíceis de serem curadas.

"Infelizmente, há proprietários que só entendem que a prevenção é o melhor caminho depois de perder um ou vários cachorros", diz. Segundo ela, a justificava mais comum dos donos para deixar de vacinar é financeira --uma aplicação custa cerca de R$ 40. Mas, se o cão contrair uma doença, o tratamento provavelmente será mais caro.
"Vacinar corretamente representa ir ao veterinário apenas uma vez por ano", diz ela.

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