domingo, 21 de fevereiro de 2010

Veja as vacinas que cães filhotes e adultos precisam tomar


Lembre-se: não basta vacinar o seu cão apenas quando ele ainda é um filhote. É preciso renovar a proteção do animal para que seu bichinho não fique vulnerável às doenças.


Veja abaixo quando cada vacina deve ser aplicada.


Múltipla (V8 e V10)


É uma vacina muito importante. Protege contra doenças como:


- Cinomose: um vírus que causa inicialmente diarréia, vômito e falta de apetite. Quando evolui para o pulmão, pode causar pneumonia. A última etapa é a fase neurológica, que causa convulsões e alterações neurológicas, como tiques e espasmos. Pode ser fatal


- Parvovirose: um vírus que causa crises de diarréia e de vômito muito intensas, com perda de sangue. Como destrói agressivamente a camada interna do intestino, os animais desidratam e acabam morrendo rapidamente


- Leptospirose: é causada por água contaminada. Os sintomas são emagrecimento, vômito e diarréia. A urina pode ficar mais escura


- Hepatite: causada por vírus. Entre os sintomas estão vômito, diarréia e aspecto amarelada na pele, na mucosa da boca e nos olhos


- Coronavírus: causa diarréia


- Adenovírus: pode causar infecções intestinais brandas


- Influenza: é como o vírus da gripe e causa problemas respiratórios


Primeira dose: quando o animal tem cerca de 45 dias de vida


Outras doses: aos 75 e aos 105 dias


Reposição: um ano depois da terceira dose e anualmente até o fim da vida do animal

Giárdia

A vacina protege contra a giárdia, causada por um protozoário. Ela pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. Pode ser contraída por ingestão de água contaminada ou por meio de contato com as fezes de outro cão ou gato. Com a vacina, o animal pode até se infectar, mas não desenvolve a doença nem contamina o ambiente. Os sintomas são infecção gástrica e de intestino, vômito e diarréia


Primeira dose: a partir dos 45 dias

Outra dose: 30 dias depois da primeira


Reposição: uma vez por ano



Traquibronquite

É causada por uma bactéria. Ocasiona inflamação da traquéia, atinge os brônquios e pode levar à pneumonia. É infecciosa, conhecida como "tosse dos canis". Quando há um cão doente, todos os outros que convivem com ele podem pegar a doença. Cachorros doentes podem ter queda na resistência, o que pode causar ainda outros problemas. Há dois tipos de vacina: a líqüida, que se aplica dentro do nariz, e a injetável


Primeira dose: quando o animal ainda é um filhote


Outra dose: a intranasal tem aplicação única. A injetável deve ser reaplicada após 30 dias


Reposição: é injetável e feita uma vez por ano



Raiva

A vacina contra a doença é exigida por lei. Todo animal precisa tomar anualmente


Primeira dose: a partir dos 4 meses de vida


Reposição: todos os anos


Importante

- Nenhuma vacina pode provocar vômito e diarréia


- Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos


- Se o animal tiver outro sintoma, leve-o ao veterinário. Ele pode estar manifestando uma doença que já estava incubada


- Reações alérgicas podem acontecer. Os sintomas são rosto inchado e coceira


- Quando o animal ainda é filhote, é preciso esperar ao menos uma semana, após a última dose, para expor o cão ao convívio com outros bichos. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito.

Fontes: Paulo Sergio Salzo, veterinário de pequenos animais da Universidade Metodista de São Paulo, e Fernanda Fragata, veterinária do Hospital Sena Madureira.

Vacinas protegem cães adultos contra doenças de cura difícil


Que filhotes precisam ser vacinados antes de botarem as patinhas fora de casa todo dono sabe. Mas ver o bichinho crescer não é sinônimo de deixar de se preocupar com as vacinas.


Esse cuidado deve ser estendido por toda a vida do animal: a imunização contra raiva e outras doenças precisa ser renovada todos os anos. "Passado um ano [da última vacina], é possível até atrasar um ou dois meses. Mas passar quatro ou cinco pode ser suficiente para que ele contraia alguma doença", afirma Paulo Sergio Salzo, veterinário da universidade Metodista.

Essa renovação melhora os anticorpos dos cães e mantém ativa a blindagem contra as doenças. "É importante que o veterinário faça exames de rotina no animal. Funciona como um check-up. Se for diagnosticado algum problema, não se pode aplicar a prevenção e sim fazer o tratamento adequado", diz a veterinária Maria Marta Amaral Lecci Capelli.
Segundo a especialista, doenças para as quais há vacina, como a leptospirose, transmitida pelo contato com urina de ratos infectada, e a cinomose, que se pega pelo ar, são muito difíceis de serem curadas.

"Infelizmente, há proprietários que só entendem que a prevenção é o melhor caminho depois de perder um ou vários cachorros", diz. Segundo ela, a justificava mais comum dos donos para deixar de vacinar é financeira --uma aplicação custa cerca de R$ 40. Mas, se o cão contrair uma doença, o tratamento provavelmente será mais caro.
"Vacinar corretamente representa ir ao veterinário apenas uma vez por ano", diz ela.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Para ler...


O manual ilustrado traz todas as informações importantes para você cuidar do seu dálmata, muito apreciado como cão de companhia. Apresenta os cuidados com a alimentação, a higiene, dicas de adestramento e muito mais.


Filhotinhos...


 


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Olha só a alegria desse cãozinho na praia!!!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A Família e o Dálmata


O Dálmata é um cão amigável e terno. É de confiança, muito meigo e sensível. Percebe com facilidade o estado de espírito dos seus donos através do tom de voz. Os seus bons sentimentos estendem-se aos amigos dos donos, de quem acaba por se tornar igualmente amigo. Por outro lado não esquece algo de mau que lhe façam – retrai-se e fica triste.

O Dálmata não tem medo e protege a sua família se pressentir o perigo. No entanto, não é agressivo. Em casa, dá sinal quando alguém bate à porta. Se em pequeno tiver tido pouco contacto com pessoas ou se tiver sido educado com rigidez mostra-se tímido e inseguro. Por ser um cão alegre é frequente vê-lo a RIR para o dono ou para pessoas de que ele goste. Adapta-se com facilidade à casa e comporta-se de forma tranquila; é o cão ideal para estar em casa, porta-se bem e é extremamente limpo. O seu pêlo curto e fácil de manter permite-lhe estar sempre elegante, não cheirando mal quando está úmido.
Por norma é um cão sossegado.


O Dálmata adora viajar de automóvel, quando for de férias leve-o consigo – não se esqueça que deverá ir atrás, de preferência com uma rede de protecção e com cinto de segurança. Não o deixe incomodar o condutor ou andar de um lado para o outro, pois isso poderá provocar um acidente. O cão tem de aprender a comportar-se como qualquer outro “passageiro”. Apesar de gostarem de andar de automóvel, alguns enjoam depressa. Quando tal acontecer, pare o veículo para o cão apanhar ar e mexer-se um pouco – antes de viajar peça ao veterinário um medicamento para o enjoo.


O primeiro dia na casa nova




Afastado dos seus irmãos e da mãe, é certamente muito difícil para o cãozinho. Na maior parte das vezes, são necessárias várias noites até que se habitue à sua nova casa e donos.

Depois de deitar o cachorro não se vá logo embora, fale com ele com um tom “doce” para o reconfortar e faça-lhe festas até ele se acalmar.



Deverá tentar evitar a excitação natural de se ter um novo membro na família, o que nem sempre é fácil, especialmente quando há crianças.



O Dálmata é um cão bastante adequado para viver com crianças. Gosta de brincar e é muito meigo no seu contato com elas. Adora as festas que recebe dos membros mais pequenos da família.



As crianças beneficiam muito com a companhia de um cão, sentem-se protegidas, contam com um amigo para brincar, incansável e de confiança sólida. Para um filho único um cão significa não só brincadeira, mas também um ouvinte de todos os seus segredos. Apesar do cão não conversar é um bom ouvinte.



O cão nunca recusa companhia ou ajuda a uma criança, está sempre presente para animar.


É conveniente que o cão tenha contato com pessoas e outros animais desde cedo e que desses encontros resultem boas experiências.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SER DÁLMATA É...

Atrair olhares admirados com sua beleza • Ostentar elegância • Ser elétrico por natureza • Precisar de muito movimento • Distribuir alegria por onde passa • Estar sempre pronto a corridas e caminhadas • Ser brincalhão, meigo, sociável e dócil com crianças • Ter afinidade com cavalos • Desconfiar de estranhos, e avisar sua presença, com latidos de alerta • Conviver bem com outros animais • Ser rústico, limpo e ter uma saúde de ferro • Adorar passeios de carro • Apreciar a companhia do dono • Viver bem dentro de casa

Para apreciar...






Cadela Button dá à luz 18 filhotes

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009.
Dálmata dá à luz 18 filhotes na Inglaterra.

Jornais britânicos divulgaram nesta quinta-feira (8) fotos de Button, a cadela dálmata que bateu o recorde de filhotes na Inglaterra, parindo 18 de uma só vez.

Button é filha de um dos cães do filme "102 Dálmatas", sequência de "101 Dálmatas".



No ano passado, a mesma cadela, que pertence a uma família de Leicestershire, na região central da ilha, havia dado 16 filhotes à luz.

"Foi um choque tremendo. Todos estão bem, mas só vamos ficar com um dos filhotes. Dá trabalho demais cuidar de todos", disse a família Morley ao jornal "Leicester Mercury".

Até que deem os demais de presente, o casal Morley e seu filho Nicholas, de 17 anos, se revezam nas 24 horas do dia para ajudar a exausta Button a cuidar dos filhotes.

O veterinário Con Hassett, que ajudou no parto de Button, explicou que tirou os 18 filhotes de seu ventre em um tempo "entre 9 e 12 minutos", e que o mais complicado foi o pós-parto, com seis enfermeiros se encarregando das crias.

Hassett não esperava uma prole tão grande, embora sua clínica veterinária já estivesse preparada para um parto com muitos filhotes, dados os antecedentes de Button.

"Nunca ouvi de nenhuma cadela de nenhuma raça que tenha parido 18 filhotes. O verdadeiro milagre é que tenham sobrevivido até agora, porque é muito difícil tirar tantos cachorros", disse.

Depois de ter parido 34 filhotes, Button será esterilizada, informaram seus donos.

PADRÃO OFICIAL DA RAÇA


Altura 56-61cm


Peso 23-25kg


APARÊNCIA GERAL: O Dálmata é um cão balanceado, forte, musculoso, ativo e de porte elegante, simétrico na aparência, sem ser grosseiro ou pesado, capaz de grande resistência combinada com bastante velocidade. Inteligente na expressão.


CABEÇA: comprimento moderado, crânio plano, bem largo entre as orelhas, porém refinado. Bem definido nas têmporas, delineando-se suavemente, sem se alargar nas faces, stop moderado. De perfil não forma uma linha reta do nariz ao occipital; inteiramente desprovida de rugas.


Faltas: cabeça larga ou curta, pele enrugada, stop muito marcado ou falta de stop.


OLHOS: bem colocados, moderadamente separados, de tamanho médio, arredondados, brilhantes, com expressão alerta e inteligente, as pálpebras dos olhos são ligeiramente amendoadas, sua cor varia, dependendo das marcas do animal:


Na variedade branco/preta, os olhos devem ser escuros, negros ou marrons, nunca claros ou amarelos.


Na variedade branco/fígado, os olhos devem ser escuros, marrons de preferência, ainda que possam ser aceitas as cores mais claras, como a cor âmbar ou amarela. As bordas circundantes devem ser pretas, na variedade branco/preta, e marrom, na variedade branco/fígado; em nenhuma das variedades se permite a cor rosada, causada pela ausência de pigmentação.


Faltas: olhos muito juntos ou separados, fundos ou proeminentes, de cor clara ou azuis. Os cães de olhos azuis não devem ser premiados. A ausência de pigmentação nas pálpebras acima de 10% é considerada falta grave.


NARIZ: sempre preto na variedade branco/preta e marrom na variedade branco/fígado.


Faltas: nariz despigmentado.


FOCINHO: deve ser longo e forte, nunca pontudo, com lábios secos, bastante apertados e bem definidos. Os dentes (42) devem fechar com mordedura em tesoura, os incisivos superiores tocam apenas a parte anterior dos inferiores.


Faltas: focinho pontudo, lábio inferior caido, prognatismo inferior ou superior.


ORELHAS: de inserção alta e de tamanho moderado, largas na base, afilando-se gradualmente até a ponta arredondada. Textura fina, mantidas junto à cabeça e pendentes, preferivelmente marcada com pintas bem separadas.


Faltas: má inserção, pontudas, com manchas abundantes em forma de patch.


PESCOÇO: deve ser bastante longo, bem arqueado, leve, afilado, sem barbeIa.


Faltas: pescoço curto e com barbeia.


CORPO: o peito não deve ser exageradamente largo, porém muito profundo e amplo; costelas moderadamente arqueadas, a região da cernelha bem definida; dorso vigoroso, firme, musculoso, ligeiramente arqueado na região lombar.


Faltas: peito muito estreito, sem profundidade, costelas demasiadamente arqueadas ou de barril, fraco ou sem musculatura.


ANTERIORES: devem ser retos, com ossos fortes e redondos. Os ombros devem ser moderadamente inclinados, limpos e com boa musculatura. Cotovelos bem aderidos ao corpo, com ligeira elasticidade nos carpos.


Faltas: ombros demasiadamente inclinados e sem musculatura, cotovelos abertos, falta de elasticidade nos carpos.


POSTERIORES: as coxas devem ser musculosas, limpas e arredondadas, com boa angulação; jarretes curtos, estando em equilíbrio com os membros anteriores.


Faltas: membros anteriores sem angulaçáo, retos, fracos, jarrete de vaca.


PÉS: redondos, compactos, dedos bem arqueados (pé de gato), almofadas plantares redondas, fortes e elásticas. Unhas brancas ou pretas, na variedade branco/preto; brancas ou marrons na variedade branco/fígado.


Faltas: pés chatos, dedos abertos, mãos desviadas, unhas sem cortar.


CAUDA: de inserção média, seu comprimento deve chegar até a articulação do jarrete, grossa na inserção, afilando-se discretamente até seu final. Em movimento, pode ser portada com uma ligeira curvatura para cima, nunca enrolada; preferivelmente, deverá ter pintas.


Faltas: cauda curta ou enrolada, inserção alta ou baixa, enrolada e sem pintas.


PELAGEM: pêlo curto, duro e denso, de aspecto liso e brilhante.


Faltas: pêlo lanoso ou sedoso, opaco e ressecado.


COR: a cor básica em ambas as variedades é o branco puro. A cor das pintas ria variedade branco/preto, deve ser o preto intenso. Na variedade branco/fígado, deve ser o marrom escuro. As pintas não devem se misturar umas nas outras; deverão ser bem definidas e bem distribuídas por todo o corpo. De preferência, deverão ter um diâmetro de 1 a 4 cm. As pintas do focinho, cabeça, patas e cauda, geralmente são menores.


Faltas: cães com patches, marcações tricolores ou qualquer coloração a não ser o preto com branco e o figado com branco, não deverão ser premiados. Cães com manchas tricolores são aqueles que possuem manchas pretas na coloração branco/fígado, ou vice-versa. O patch se manifesta desde o nascimento e é representado por qualquer coloração sólida de cor preta ou figado, sensivelmente maior que as demais pintas do animal.


TAMANHO: machos de 55 a 61 cm; fêmeas de 50 a 58 cm.


Faltas: altura maior ou menor que o especificado.


MOVIMENTAÇÃO: o Dálmata deve mostrar grande cobertura em movimento, com ação suave, rítmica, e poderosa, passo comprido, porte distinto e elegante. Visto por trás, as pernas traseiras devem mover-se em linhas paralelas, seguindo os membros anteriores em um só plano. Visto de frente, os membros anteriores não devem remar, nem soltar os cotovelos.


Faltas: passada curta, sem paralelismo, sem alcance e propulsão. Não devem abrir muito as pernas dianteiras e não devem remar.


TEMPERAMENTO: de caráter dócil e amável, nunca tímido ou agressivo.


Faltas: agressividade ou timidez.


FALTAS GRAVES: manchas pretas e de cor fígado no mesmo cão (tricolor), manchas amarelas ou de cor limão na variedade branco/figado, cor bronzeada ou defeitos de pigmentação; patches; prognatismo superior ou inferior e enogmatismo. Mais de 10% de despigmentaçáo no nariz ou na borda das pálpebras. Olhos azuis. Os cães com essas faltas, não deverão ser premiados.


DESQUALIFICAÇÕES: albinismo, criptorquidismo, cegueira, surdez e monorquidismo.


ORGÃOS SEXUAIS: os machos devem apresentar dois testículos bem desenvolvidos, dentro da bolsa escrotal.


Observações Importantes:


• O Dálmata com a variação de cor marrom (gene recessivo), nunca será tricolor.


• A marcação “patch”, é uma mancha de tamanho maior, textura aveludada, que já é visível quando o filhote nasce, ao contrário da marcação característica, que vem aparecendo à medida que o filhote cresce.


• Marcha: O comprimento da passada deve ser proporcional ao tamanho do animal; constante ritmo 1, 2, 3, 4, como na montagem cadenciada do passo militar. As pernas dianteiras não devem remar, nem devem ter aparência de escarranchadas. As pernas traseiras não devem cruzar, nem se entrelaçar à marcha; o Juiz deve poder ver cada perna se movimentar sem interferéncia das demais. Boa propulsão e alcance das passadas é absolutamente necessário. Jarretes de vaca constituem falta grave.


• Escala de pontos da raça:


1 - Cor e marcações 25 pontos


2 - Movimentação 10 pontos


3 - Tamanho, aprumos, etc 10 pontos


4- Cabeça e olhos 10 pontos


5 - Pescoço e ombros 10 pontos


6- Corpo, dorso, peito, lombo 10 pontos


7 - Membros - (ant. e post.) 10 pontos


8- Pelagem 05 pontos


9 - Orelhas 05 pontos


10 - Cauda 05 pontos


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Algumas considerações sobre a raça Dálmata


Marcação


Criadores, juízes e estudiosos na raça dão uma importância primordial à marcação, principal característica da raça, e empenham-se em garantir a preservação das pintas que ainda hoje distinguem o Dálmata de todos os outros cães O zelo é muito grande chegando ao requinte de não somente dar valor as pintas: elas precisam ser perfeitas para destacar a elegância do cão. A preocupação com as pintas chega ao ponto de determinar o tamanho ideal que devem ter, bem como a sua forma, distribuição e coloração correta.


O primeiro padrão, escrito em 1886, na Inglaterra, atribuía 40 pontos à marcação do cão, enquanto todos os outros oito aspectos juntos somavam 60. Isso significa que, ao participar de uma exposição de beleza, os cães com pintas bem distribuídas eram os mais bem pontuados. O padrão atual do American Kennel Club, nos EUA, dá a maior importância à distribuição e ao tamanho das pintas num julgamento. A Federação Cinológica Internacional (FCI) também sempre valorizou a boa marcação. As pintas devem ser as mais redondinhas possíveis, bem definidas, em cor preta ou fígado sobre branco puro, sem mistura de cores e menores nas extremidades (cabeça, patas e cauda). Muitas pintas juntas, formando "cachos de uva", também são indesejáveis.


No padrão mais recente foram introduzidas diversas faltas desqualificantes. Muitas relacionadas a defeitos de marcação. O presidente do Comitê de Padrão da FCI, Juan Morris Pachoud, enfatiza que parte importante das mudanças destina-se ao melhor controle das famosas pintas. O padrão determina, por exemplo, que elas devem ter entre dois e três centímetros e, nas extremidades (cabeça, patas e cauda), devem ser menores. Essa precisão veio substituir a descrição anterior, que dizia que o tamanho das pintas do Dálmata podia variar entre o da moeda de 50 centavos e o da de cinco francos franceses. Grandes manchas, ou patches - sinônimo de mancha, em inglês-, nome que é usado também pelos criadores brasileiros (a França chama de "placas"), são motivo de desqualificação. Cães com essa marcação já nascem assim, ao contrário das pintas características, que começam a aparecer a partir dos 15 dias , concluindo ao redor do primeiro ano..


Marcação em monóculo (grandes manchas redondas ao redor dos olhos) também conhecida como "marcação pirata" é considerada uma falta desqualificante. O mesmo vale para um Dálmata que simultaneamente tenha pintas pretas e outras de cor fígado, os tricolores. Também são desqualificados exemplares com pintas amarelas (limão).


O antigo padrão não comentava nada sobre Dálmatas com olhos azuis. Apenas dizia que os olhos deviam ser escuros nos cães pretos, e âmbar nos fígado. Agora eles também fazem parte das faltas desqualificantes. Segundo Pachoud, há evidências de que olhos azuis são indícios de um começo de despigmentação. Cães assim tendem a apresentar lábios e nariz rosados e, em alguns casos, até surdez. "Parece haver uma ligação genética entre olhos azuis e surdez", diz Pachoud. "Cerca de 25% dos Dálmatas europeus têm algum tipo de surdez, total ou parcial", estima. Ele explica, ainda, que dificilmente se detecta surdez parcial sem recorrer a exames específicos. Brian Leonard, diretor do The Kennel Club, na Inglaterra, confirma a estatística. O problema é tão sério que no ano passado o clube, em associação com a entidade filantrópica Charitable Trust, investiu boa parte dos US$ 495 mil, destinados a pesquisas genéticas, no estudo das causas de surdez na raça.


PESO E ALTURA


O novo padrão incluiu também o peso ideal para a raça (entre 24 e 27 quilos) e reduziu a altura mínima permitida. Segundo esse padrão, o Dálmata hoje deve ter entre 56 a 61 cm (machos) e 54 a 59 cm (fêmeas); o anterior permitia altura entre 58,4 e 61cm para machos e entre 55,9 e 58,4cm para fêmeas. Alguns criadores, como Pellizari, comemoram o fato de poder contar com essa maior flexibilidade. "Ficou mais fácil usar cães norte-americanos, mais baixos, porém muito harmoniosos para melhorar a criação", diz. Antes, usar um macho americano significava correr o risco de ter filhotes menores do que o desejável pelo antigo padrão. Isso porque, nos EUA, os Dálmatas medem entre 48,2 e 58,4cm.


A decisão de permitir cães menores foi adotada devido à constatação de que existem excelentes Dálmatas também entre os de menor porte. A determinação de peso no padrão garante a elegância da raça, pois combinado à altura resulta a harmonia das formas. "Foi um passo importante para obter Dálmatas cada vez mais proporcionais, mas pode ainda ser aprimorado no futuro, ampliando as possibilidades de pesos", diz a criadora italiana Fiorella Mathis. "Outra modificação que poderá ocorrer em breve é em relação à dentição, pois há muitos Dálmatas com perda de dentes e mordedura errada", completa.


Sheila Stevenson, secretária do Clube do Dálmata na Inglaterra, esclarece que o padrão inglês, redigido pelo The Kennel Club, permanece inalterado. Ele era adotado pela FCI e ainda está em vigor no Brasil - a data original dele é de 1988, mas foi traduzido para o português em 1994.

Dálmatas




Nome original
Dalmatinac


País de origem
Croácia

Padrão FCI
Grupo: 6
Seção: 3
Raças semelhantes a farejadores


Número #153 - 14 de abril de 1999


Dálmata é uma raça de cão muito apreciada por sua típica pelagem manchada. É marca registrada desta raça e faz dos dálmatas cães especiais no gosto dos amantes de cachorros. É considerado nos dias atuais como um cão de companhia, e de caça, que se destaca por sua inteligência, por sua fidelidade ao dono e por sua simpática vivacidade.


O fato de ter maior ou menor número de manchas não tem qualquer relevância, desde que não estejam juntas. As orelhas são predominantemente pretas e o focinho branco. A cauda apresenta com frequência um movimento em arco e, embora mais raramente, algumas manchas pequenas. O seu aspecto nobre e esbelto torna o Dálmata um cão muito elegante.


A pelagem desta espécie é curta, dura, densa, fina, lisa e brilhante, mas os elementos mais importantes são dados pela cor (sempre branca) e pelas manchas (que podem ser de cor castanha ou pretas).


Os Dálmatas são cães bastante inteligentes que nos conseguem transmitir os seus desejos com expressões corporais e latidos. Normalmente dão-se bem com outros animais, havendo sempre algumas excepções.


Por norma é um cão amistoso e calmo mas atenção que por de traz das pintas e de um aspecto amigável por vezes podem ser cães que não dão muita confiança a estranhos sendo por isso também um bom guarda.


História


A sua origem é bastante remota é uma raça bastante antiga e esse é um dos fatores que a tornam um pouco confundível atribuindo-lhe vários países de origem mas parece ser a Dalmácia (atual Croácia) a sua origem mais certa. O dálmata era e é um cão bastante vistoso atribuindo-lhe um estatuto de cão preferido pela nobreza e era utilizado para acompanhar as carruagens para as proteger de supostos ataques. É um cão que se dá bastante bem com cavalos, já que estes fazem também um pouco parte dos seus primeiros desenvolvimentos como raça.